domingo, 30 de setembro de 2007

Projecto Manhattan

O Projeto Manhattan, ou formalmente Distrito de Engenharia de Manhattan, foi um esforço durante a Segunda Guerra Mundial para desenvolver as primeiras armas nucleares pelos Estados Unidos da América com o apoio do Reino Unido e do Canadá. O projeto foi dirigido pelo General Leslie R. Groves e a sua pesquisa foi dirigida pelo fisico estadounidense J. Robert Oppenheimer¹, após ter ficado claro que uma arma de fissão nuclear era possível e que a Alemanha Nazista estava também a investigar tais armas para si.

Embora tenha envolvido pesquisa e produção em treze locais diferentes, o Projecto Manhattan foi largamente desenvolvido em três cidades científicas secretas que foram estabelecidas por poder de domínio eminente: Hanford, em Washington, Los Alamos, no Novo México e Oak Ridge, no Tennessee.

A algumas famílias em Tennessee foram dados avisos de duas semanas para evacuarem as quintas e terras que possuíam há gerações. O laboratório de Los Alamos foi construído em terrenos que eram da Escola Rancho de Los Alamos, um colégio interno privado para rapazes. O sítio de Hanford, que cresceu para quase 1000 milhas quadradas (2600 km2), incorporava terras de algumas quintas e de duas pequenas aldeias, Hanford e White Bluff

O projecto trabalhava na concepção, produção e detonação de três bombas nucleares em 1945.

Os três principais sítios existem hoje como o Sítio Hanford, Laboratório Nacional Los Alamos e Laboratório Nacional Oak Ridge. Em 1945, o projecto empregava cerca de 130.000 pessoas e o seu pico de custo perfazia um total de cerca de US$ 2 bilhões ($21 bilhões em 1996 [1]) Os bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki mataram centenas de milhares de pessoas imediatamente, e muitos mais após alguns anos.


¹Julius Robert Oppenheime:(22 de abril de 1904 – 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte americano, director do Projecto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atômica. Filho de um imigrante alemão que se enriqueceu com a importação de produtos têxteis, graduou-se na Universidade de Harvard em 1925. Em 1939, Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazista fosse o primeiro a dispor de uma bomba atômica. Oppenheimer começou então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235 a partir de mineral de urânio natural, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba. Em 1942 integrou-se no Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e estadunidenses da energia nuclear com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, em Novo México, foi elegida pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo em 1945, se demitiu como diretor do projeto.

Einstein: Em 1939, admitiu que talvez fosse viável construir uma bomba atômica. Nas primícias da década de 40, dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do fascismo, encontraram refugio nos Estado Unidos, onde continuaram a desenvolver pesquisas. Junto a eles estava o físico italiano Enrico Fermi, que em 1942, foi o primeiros cientista a produzir uma reação atômica em cadeia.

Com isso começava a ser comprovada a teoria de Einstein, mas não se sabia como determinar o impacto de uma explosão dessa natureza. O temor que muitos tinham é de que a bomba pudesse explodir todo o planeta. Um grupo de cientistas, liderados por J. Robert Oppenheimer, conseguiram construir a bomba fissão, também conhecida por bomba atômica.
Foram testas na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México, seu poder foi tão poderoso que pode ser vista em três estados americanos.

Após ter sido comprovado o poder da bomba, os americanos decidiram utiliza-la contra o Japão. O poder de destruição causado pelas bombas foi imenso, assim inicia-se a era nuclear.

Atualmente, o poder bélico está muito avançado, o homem está dominando as técnicas de destruição mais eficazes e precisas. O idealizador da bomba atômica, Einstein, tendo visto a tragédia provocada pela bomba, disse a seguinte frase: “Tudo havia mudado...menos o espirito humano”.

Einstein não participou do Projeto Manhattan!!

Ao contrário de Einstein, Enrico Fermi, físico italiano, Prêmio Nobel de Física de 1938, teve intensa participação, não apenas nas pesquisas que antecederam a fabricação da bomba, como no desenvolvimento do projeto Manhattan, coordenando a equipe responsável pelo estudos referentes às reações em cadeia necessárias para a produção do plutônio. Outro renomado cientista, com destacada participação no desenvolvimento da bomba atômica foi o dinamarquês Niels Bohr, Prêmio Nobel de Física de 1922, responsável pela descoberta de que o urânio 235 é o único isótopo fissionável com nêutrons lentos.


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